Que estas letras estejam perfumadas - Lauro Rosa e a porção que por muito esteve impregnada nas minhas melhores lembranças.
Benditas as alças que caiam escorregando pelos meus ombros, costas contra a parede fria, o sangue quente, a falsa fragilidade e o que eu tivesse de melhor e mais sufocante entregues de mãos e boca beijadas.
Amor da vida. Na medida do impossível.
Em todos os cinemas, por todos os teatros, coisa de meninas, densa e displicentemente numa fuga que só resultava em encontros ainda mais cúmplices.
Bebendo Lacan, fumando The Doors, beijando o essencial acadêmico,
Gozando Billie Holiday - ainda nos encontramos nas primeiras poltronas, ao fim de cada espetáculo.
3 comentários:
Eu sim posso dizer que tu me desconcerta, como desconcertou agora.
Beijo querida.
Sobre Barthes, eu li um pequeno fragmento do livro A Camara Clara, tenho vontade de comprá-lo mas é meio salgado o preço rss... já ouvi muito sobre ele e confesso minha curiosidade.
:*
Gosto da malêmolencia de suas palavras, do gosto desconexo que elas me provocam...
Me salientam profundidade há muito imersa...
Bjo
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