sábado, 2 de junho de 2007

À toi.




Que estas letras estejam perfumadas - Lauro Rosa e a porção que por muito esteve impregnada nas minhas melhores lembranças.
Benditas as alças que caiam escorregando pelos meus ombros, costas contra a parede fria, o sangue quente, a falsa fragilidade e o que eu tivesse de melhor e mais sufocante entregues de mãos e boca beijadas.
Amor da vida. Na medida do impossível.
Em todos os cinemas, por todos os teatros, coisa de meninas, densa e displicentemente numa fuga que só resultava em encontros ainda mais cúmplices.
Bebendo Lacan, fumando The Doors, beijando o essencial acadêmico,
Gozando Billie Holiday - ainda nos encontramos nas primeiras poltronas, ao fim de cada espetáculo.

3 comentários:

Thais Navarro disse...

Eu sim posso dizer que tu me desconcerta, como desconcertou agora.

Beijo querida.

Thais Navarro disse...

Sobre Barthes, eu li um pequeno fragmento do livro A Camara Clara, tenho vontade de comprá-lo mas é meio salgado o preço rss... já ouvi muito sobre ele e confesso minha curiosidade.

:*

Thaís disse...

Gosto da malêmolencia de suas palavras, do gosto desconexo que elas me provocam...
Me salientam profundidade há muito imersa...
Bjo